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quarta-feira, 9 de abril de 2014

NO DEZOITO O ESTADO É MÍNIMO e “É sempre mais fácil achar que a culpa é do outro”

“É sempre mais fácil achar que a culpa é do outro”
Parafraseio Raul Seixas que há mais de 30 anos nos alertava contra a hipocrisia. É fácil manipular as informações, quando se tem controle delas, é fácil culpar um estudante quando ele não se encontra presente, é fácil fazer da luta de residentes um instrumento para exaltação de pessoas, difícil é viver em uma casa sem energia, difícil é conviver com os constantes atrasos de bolsas, difícil é ouvir e refletir sobre nossas ações.
Não era minha intenção transformar a minha indignação em um debate pré-eleitoreiro, nem tampouco ofender pessoas (ao contrário do que fazem comigo), me dirigi a gestores e membros de comissão com os quais mantenho relações estritamente institucionais que jamais extrapolaram o âmbito da universidade, mas como mais uma vez fui desqualificado, sinto-me no direito de esclarecer alguns fatos sobre a Residência Universitária Masculina.
No dia 07 de janeiro de 2014 viajei para minha cidade natal Firmino Alves, localizada a 203km de Eunápolis, conforme solicitado pela direção de departamento retirei todos as roupas, alimentos e objetos que por ventura estivessem nos móveis e eletrodomésticos pertencentes a residência. Regressei no dia 17 de março de 2014 e notei que o serviço de energia na residência estava suspenso, e que também, como havia consultado outros colegas residentes a mudança não acontecera, logo pedi abrigo a uma amiga, também estudante do Campus XVIII.
No dia 02 de abril a representante técnica da Comissão de Assistência Estudantil marcou uma visita a referida residência, a hora marcada seriam às 15 horas, conforme marcado fiquei na residência das 13 horas às 15 horas e 23 minutos e nenhum representante da Comissão de Assistência Estudantil apareceu, e tampouco me ligaram comunicando um atraso ou coisa do tipo.
Ora, é dever da Comissão de Assistência Estudantil fazer pelo menos uma visita mensal a ambas as Residência Universitárias, é dever desta se manter informada sobre a situação dos imóveis, também é dever da comissão respeitar os residentes, é dever da Comissão e da Direção manter os estudantes residentes cientes sobre as deliberações, processos e demais informações que dizem respeito a estes, e principalmente é dever da gestão ser ética, transparente e justa com todos os seus estudantes, não permitindo que o desrespeito, a irresponsabilidade e o despreparo de alguns prejudiquem a imagem ou a integridade dos seus estudantes.

Por fim, novamente cito Raul Seixas na canção “Por quem os Sinos Dobram” quando ele nos pede “Coragem, coragem”, e precisamos ter coragem para assumir os nossos erros, precisamos ter coragem para fazer o diferente, precisamos ter coragem para mudar, precisamos ter coragem para dialogar, precisamos ter coragem para responder de maneira ética, para só assim sabermos que o Campus XVIII também pode mais.
Entenda melhor o que se passa no DEZOITO... LEIA

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