O novo Estatuto Geral das moradias estudantis da Uneb, está em fase de elaboração, segundo nos informou a Praes. Enquanto este não ficar pronto, prevalecerá o atual . Eis aí o link.
http://www.uneb.br/wp-content/themes/uneb/docs/atos/consu_anexo-residencia.pdf
Além disso, uma pergunta não quer calar: De quê maneira está sendo feito este Estatuto?
Os estudantes do campus XVIII não podem continuar subestimando seus poderes políticos.
Os moradores das casas estudantis não podem cruzar os braços e achar que a moradia estudantil é uma dádiva do departamento do campus XVIII. Ela é fruto do trabalho nosso e dos nossos pais, que paga impostos também. É um direito de quem precisa.
Destacamos alguns itens importantes:
CAPÍTULO III
DA MANUTENÇÃO
Art. 8º. Cabe à UNEB através de seus Departamentos a concessão do espaço físico da
Residência Universitária, assim como:
I - manutenção do(s) prédio(s) em adequadas condições de uso;
II – manter a limpeza das áreas externas
III – manutenção da vigilância quando situado dentro do “campus”
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS E DEVERES DOS RESIDENTES
Art. 9º. São direitos dos Residentes;
I – ter sua autonomia política e administrativa para gestão da Residência Universitária;
II – participar das discussões e decidir sobre os projetos de desenvolvimento da Residência;
III – ser respeitado quanto aos seus costumes culturais, sua origem étnico-racial, seu credo
religioso, sua ideologia política, sua sexualidade e aos mais restritos limites da
individualidade; IV – ter acesso igualitário ao patrimônio existente na Residência e demais conquistas
alcançadas e nas programações internas externas;
V – participar das Reuniões e Assembléias da Residência Universitária com direito a voz e
voto;
VI – denunciar e/ou requerer a apuração de quaisquer irregularidades, junto à Assembléia
dos Residentes e/ou Departamento responsável pela supervisão da Residência;
VII – realizar anualmente um Encontro de Casas de Estudantes da UNEB;
VIII - exigir o cumprimento deste Estatuto
10. São deveres dos residentes:
I – cumprir o que estabelece este Estatuto Geral das Residências Universitárias da UNEB e
o Regimento Interno das mesmas a ser aprovado pela Assembléia Geral dos
Residentes;
II – participar das Reuniões e Assembléias, a fim de concretizar a sua responsabilidade
pelo funcionamento da Residência;
III – acatar e encaminhar as decisões tomadas pela Assembléia dos Residentes, ficando
vetadas qualquer tipo de atividade individual que envolva recursos humanos,
financeiros e materiais provenientes do coletivo;
IV - participar dos projetos da Residência e das Comissões de Trabalho;
V – cuidar do patrimônio da Residência, de propriedade da UNEB, garantindo o seu bom
funcionamento e conservação, respondendo individualmente pela danificação, quando
esta ocorrer por sua responsabilidade;
VI – estar em dias com as obrigações decididas coletivamente em Assembléia;
sexta-feira, 23 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
POR FALTA DE PAGAMENTO A MORADIA ESTUDANTIL FEMININA DA UNEB DE EUNÁPOLIS ESTÁ SEM ÁGUA A DOIS MESES.
Faz mais de dois meses, as alunas da Uneb Campus XVIII, residentes na moradia estudantil, vivem um distúrbio inaceitável da FALTA DE ÁGUA POR FATA DE PAGAMENTO.
O Departamento da instituição, responsável pela manutenção e pagamentos das contas, até o presente momento não tomou as devidas providências: Aliás a providência é pagar as contas.
É essa a política de permanência praticada no Campus XVIII? E por quê o silêncio das meninas moradoras na casa? Por que ainda não botaram a boca no trombone? Medo de perderem a vaga na casa que o ESTADO disponibiliza. Ou será que ainda há quem pense que quem mantém aquela casa são os funcionários do departamento?
É relevante registrar aqui, que não é a primeira vez que acontece esse tipo de problema lá naquela residência.Já aconteceu de elas ficarem mais de uma semana sem Gás de cozinha.
Estamos tentando falar com o mestre Binha do Fala Povão. A comunidade de Eunápolis precisa tomar conhecimento de como as coisas acontecem no Campus XVIII, afinal, a Uneb é um bem PÚBLICO. E precisamos fiscalizarmos para que este tipo de coisa não aconteça e para que prevaleça a proposta da assistência estudantil.
Ficar sem água um dia já é um transtorno, imagine dois meses.
Não é possível que esta verba não esteja no orçamento do Campus XVIII. Se carece de remanejamento para ser bem utilizada, é um problema do departamento.Isso que está acontecendo é uma Vergonhosa para o Campus XVIII. Onde está o compromisso dessa administração com o estudante? Se não sabem a Universidade existe apenas porque existem estudantes, caso contrário não haveria nada.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Livro sobre Maria Bonita é lançado no Dia da Mulher; obra tem selo Eduneb
“Esta data representa tudo pra mim. Muita emoção, muito orgulho. Além de ser o Dia Internacional da Mulher, se ela fosse viva, completaria hoje 101 anos. E para completar, estamos aqui lançando o livro de Vera, que lutou muito e conseguiu com esforço produzir esta obra. Estou muito feliz”.
Com essas palavras emocionadas, a filha de Lampião e Maria Bonita, Expedita Nunes, expressou o que estava sentindo enquanto visualizava cada imagem da exposição fotográfica realizada com imagens retiradas do próprio livro e de objetos referentes à cultura sertaneja, na noite de ontem (8 de março), no Palácio Rio Branco, centro antigo de Salvador.
Integrando as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher, a exposição e o lançamento do livro Bonita Maria do Capitão foram ações organizadas pela neta dos cangaceiros Vera Ferreira e pela designer e pesquisadora Germana Gonçalves – ambas na foto home, durante sessão de autógrafos –, sob coordenação da Secretaria estadual de Políticas para as Mulheres (SPM). A secretaria contou com apoio da UNEB, da Secretaria estadual de Cultura (Secult) e da ong Sociedade do Cangaço.
“O pedido para inserir esse evento na programação proposta pela secretaria para esse dia tão especial foi feito pelo reitor Valentim, gestor de uma universidade que estuda o cangaço. Decidimos contribuir com a reconstituição da nossa história por acreditarmos que alguém quem não conhece a sua própria história é incapaz de pensar o futuro. Lembrar Maria Bonita no dia 8 de março é algo singular e especial”, observou a secretária Vera Lúcia Barbosa (SPM).
Ações sobre o cangaço
Pesquisador e historiador do Centro de Estudos Euclides da Cunha (CEEC) da UNEB, Manoel Neto relembrou que há três anos a universidade vem promovendo ações mais intensivas sobre os cangaceiros.“Essa parceria entre a UNEB e a família de Maria Bonita e Lampião começou desde 2009, quando nós realizamos o Seminário Cangaço e suas Vivências. No ano seguinte, promovemos um seminário sobre Maria Bonita e, no ano passado, começamos a pensar nas atividades em comemoração ao centenário da cangaceira. A proposta do livro de Vera Ferreira já estava inserida nessa programação dos 100 anos”, contou Manoel Neto, que representou o reitor da universidade, Lourisvaldo Valentim, na programação.
Para o historiador, “a obra é esteticamente bonita e suas pesquisas foram feitas de forma responsável”. Segundo Manoel, o livro traz um dado novo para a historiografia. “A obra coloca a mulher como protagonista. Ela não é mais só parceira dos cangaceiros. Maria não é somente mulher de Lampião, ela passa a ser referência. E a entrada dela muda hábitos do bando e, inclusive, a logística de combate no cangaço”.
Manoel Neto reforçou ainda que o cangaço é um tema universal. “Porém, é marcadamente brasileiro, acentuadamente nordestino e faz parte da memória do Brasil”, considerou. “A UNEB tem compromisso com isso. Não só pelo CEEC, mas também pela sua capilaridade, já que tem vários campi inseridos no semiárido baiano”.
A abertura dos eventos foi prestigiada ainda pela deputada federal Alice Portugal, pela coordenadora-geral do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), Arany Santana, e pela diretora operacional das Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA), Tânia Lessa.
Bonita Maria do Capitão
Composto por textos, imagens, ilustrações e poemas de 42 colaboradores, o Bonita Maria do Capitão, publicado pela Editora UNEB (Eduneb), é o primeiro livro que trata exclusivamente de Maria Bonita.“Eu sempre achei que ninguém sabia muito sobre minha avó. Em palestras, por exemplo, as pessoas só queriam saber de meu avô. Então, percebi a importância de falar sobre ela. Quando pensei em organizar o livro não queria que ele fosse igual a muitos outros que começam com ‘era uma vez’. Queria algo que encantasse, emocionasse. Esse é um presente que ela já merecia ter recebido há muito tempo”, salientou Vera Ferreira.
Para a neta da cangaceira, a força foi a principal característica de Maria Bonita. “Foi uma mulher atípica para sua época, que rompeu muitas barreiras e, ao mesmo tempo, foi uma criança, uma moleca, brincalhona, uma mulher incrível”.
Sobre a parte gráfica da obra, Germana Gonçalves explicou que desde 2007 vem tentando entender a estética do cangaço. “O livro traduz minha interpretação sobre essa estética. As cores, as formas e os elementos gráficos que foram utilizados para ilustrar cada página são exemplos disso”.
O encerramento das atividades ficou por conta do poeta Jessier Quirino e de um coquetel animado por trio nordestino e comida típica do sertão.
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